sexta-feira, abril 28, 2006


Ou começamos a morrer mais cedo...ou não há reformas pra ninguém!!!
Pois é parece que se continuar a aumentar a esperança média de vida...temos que trabalhar mais anos...se não concordarmos com a medida só temos uma opção...morrer a tempo e horas e evitar estas chatices aos senhores do governo.

(O que o Sr. 1ºn ão sabe é que até os Super Heróis estão a ficar velhos.... )

Quando eu pensava que todo o país estava desequilibrado...agora vem o 1º ministro e diz que se não fizermos nada a segurança social entra em desequilíbrio...a próxima década...
Acho que vou deixar de ver os debates mensais no parlamento...porque fico toda baralhada!!

HAJA SAÚDE!! ( e paciência!!)
terça-feira, abril 25, 2006



Última Página

Vou deixar este livro. Adeus.
Aqui morei nas ruas infinitas.
Adeus meu bairro página branca
onde morri onde nasci algumas vezes.

Adeus palavras comboios
adeus navio. De ti povo
não me despeço. Vou contigo.
Adeus meu bairro versos ventos.

Não voltarei a Nambuangongo
onde tu meu amor não viste nada. Adeus
camaradas dos campos de batalha.
Parto sem ti Pedro Soldado.

Tu Rapariga do País de Abril
tu vens comigo. Não te esqueças
da primavera. Vamos soltar
a primavera no País de Abril.

Livro: meu suor meu sangue
aqui te deixo no cimo da pátria
Meto a viola debaixo do braço
e viro a página. Adeus.

Manuel Alegre
sábado, abril 22, 2006

...de que afinal houve mesmo um homem que mordeu o cão!!
quinta-feira, abril 20, 2006
Nos últimos dias o tema de grande parte das conversas entre adultos e entre adolescentes, mais jovens ou menos jovens, foi a morte de um jovem de 22 anos que se estava a tornar num ídolo para todos os que seguem atentamente a série Morangos com Açúcar. Um acidente de viação foi o responsável por esta perda. Foi mais um dos muitos acidentes que acontecem por essas estradas fora e que envolvem jovens que até esse dia tinham todo o futuro à sua frente. Normalmente estes acidentes dão-se em maior número ao fim de semana e partem a vida de quem se vê envolvido nessas situações, em duas partes: o antes e o depois da tragédia. Quantas e quantas famílias se vêm de repente destroçadas... Como é que uma mãe aguenta tanta dor e sofrimento? Como é que se ultrapassam estas tragédias? A Associação “A nossa âncora “foi criada há 10 anos com o objectivo de ajudar as famílias que passam por uma situação destas

.

O número vertiginosamente crescente e assustador de jovens que anualmente perdem a vida no nosso país (cerca de 5.000 dos 0 aos 30 anos), por razões de ordem vária, deixa as famílias que sofrem tal perda totalmente destroçadas.

Esta situação leva ao absentismo, ao recurso aos centros de medicina geral e principalmente aos de psiquiatria que são confrontados com problemas muitas vezes sem solução, ao desmembramento total da família onde a dor, acrescida do facto de não haver quem ensine a lidar com ela, é tão grande, que não deixa espaço para o diálogo, compreensão, aceitação do outro, acontecendo o divórcio, a partida dos outros filhos cada um para seu lado e por vezes o suicídio.
Estes são só alguns dos muitos aspectos que constituem a reorganização pela qual estas famílias têm que passar para poderem de novo integrar-se numa sociedade ocidental onde a morte é um dos principais “tabus”.
Tendo tido que enfrentar sozinhos a situação que acabámos de descrever um grupo de pais, a exemplo do que se pratica em toda a Europa, E.U.A., Canadá, etc., fundou esta associação sem fins lucrativos, em Janeiro de 1996, que tem por objecto:
· Prestar apoio a pais e irmãos em luto e seus familiares através de auxílio psicológico, sociológico, médico, psiquiátrico, religioso, jurídico e promover iniciativas que possam concorrer para a plena realização dos seus objectivos.
Talvez fosse interessante conhecerem um pouco da nossa
História

É assim que a associação faz a sua apresentação.

O endereço electrónico é http://www.anossaancora.pt/

Que bom seria se este tivesse sido o último jovem a perder a vida num estúpido acidente de viação. Que bom seria que os jovens que vão para a estrada pensassem que a eles também lhes pode passar e estivessem mais atentos a tudo o que possa representar um perigo. Infelizmente isso não vai acontecer...e a tragédia vai voltar a enlutar outras famílias. A vida fazia-lhes bem...a todos os que a deixaram numa estrada qualquer deste país. Ao escrever esta crónica recordo alguns jovens que foram vítimas deste flagelo, uns que conheci bem, outros...nem por isso mas todos com algo em comum, a juventude e o quererem agarrar o Mundo nas mãos...
quarta-feira, abril 19, 2006
http://mariabiju.blogspot.com/


Todas gostamos de ter algo que nos faça sentir bem e de preferência mais bonitas...e ainda por cima estamos a contribuir com um grão de areia para que este pequenito tenha uma melhor qualidade de vida...
sexta-feira, abril 14, 2006












Elvas voltou a ser notícia a nível nacional...e uma vez mais para não fugir à regra do que vem acontecendo nos últimos tempos...pelas piores razões.
Quando começa a tentativa de mostrar ao País que Elvas é uma cidade onde também acontecem coisas boas? Ou será que não acontecem e por isso mesmo as notícias são sempre pela negativa?
quinta-feira, abril 13, 2006
segunda-feira, abril 10, 2006
...que partiste.
Cedo demais. Fazias tanta falta. Fazes tanta falta.
Ias adorar o meu neto e senti-lo um pouco como teu também. Ele é lindo e acho que se parece um pouco contigo...está sempre bem disposto e sorridente.
A tua neta está linda...mas isso tu deves saber. Acredito que lá de onde estás continuas a olhar por nós como sempre fizeste.
"...só Deus tem os que mais ama..."
Eu continuo a amar-te e a ter-te no meu coração.
Tenho tantas saudades tuas...mana.
segunda-feira, abril 03, 2006

Muito se tem falado sobre Elvas e o encerramento da sala de partos da maternidade Mariana Martins.

Até os senhores deputados falaram do caso no parlamento...
As futuras gerações de elvenses correm o risco de serem pacenses em vez de elvenses (a terminação é a mesma por isso que diferença pode fazer?)
Este problema nem sequer é novo.
Há mais de 25 anos já este problema se punha a quem queria ter um filho numa maternidade com o mínimo de condições.
No meu caso tive a minha primeira filha em Badajoz.
Esperei durante mais de 24 horas com as águas rebentadas e como não fazia dilatação só me resolveram a situação quando era impossível aguentar mais sem correr o risco de que uma de nós não ficasse cá para contar a história.
O que me protegeu de entrar em pânico nessa altura foi a inexperiência...só tive realmente consciência do que poderia ter acontecido quando o médico que acompanhou a minha gravidez( e que por ironia do destino estava num congresso em Madrid quando a minha filha resolveu adiantar a sua chegada) desatou a gritar com parteiras, enfermeiras, auxiliares e tudo o que lhe apareceu pela frente quando lhe contei como tinha corrido.
Afinal ele até se tinha preocupado em escrever uma carta para entregar na maternidade a explicar que o bebé era muito grande e que na minha família havia vários casos de cesarianas por dificuldades em fazer a dilatação necessária para o nascimento de uma criança.
Ainda hoje continuo a pensar que só me trataram assim por ser portuguesa e beneficiária de um seguro que na altura cobria todas as despesas. (Se fosse eu a pagar o caso tinha mudado de figura...)
Assim estive todas aquelas horas à espera correndo o risco de que a minha filha nascesse com sérios problemas e acabaram por ter que me anestesiar e tirar a bébé com ventosa.
Cerca de três anos depois resolvi que pior não poderia correr e tive a minha segunda filha na maternidade de Elvas.
Uma vez mais a dificuldade com a dilatação me obrigou a estar algumas horas numa ansiedade enorme.
Entrei por volta da 1h da manhã duma segunda-feira e ali fiquei sem que ninguém me fizesse absolutamente nada a não ser dizer que tinha que esperar porque ainda estava tudo muito atrasado.
O turno mudou às 8h e assim que a parteira que entrou de serviço a essa hora me viu perguntou logo a que horas tinha entrado e de imediato me foi observar.
Ainda recordo as suas palavras como se as tivesse ouvido há minutos atrás:
-Se eu achar que não consigo resolver a situação, telefono já ao seu marido e ele que a leve para outro sítio.
(Estávamos no início de Julho e todos os médicos estavam de férias, durante os 5 dias que passei na maternidade não entrou lá nenhum. Há 23 anos ainda não existia ali o Hospital)
Assim que me observou percebeu que o meu problema com a dilatação seria facilmente resolvido...deu-me uns comprimidos pequeninos e por volta das 11h30 as águas rebentaram e depois de mais um comprimido, a minha filha nasceu às 14h30 sem grandes complicações.
Não foi preciso cortes...só levei 2 pontos e fiquei lá os 5 dias porque acho que era norma na altura.
Ainda hoje me lembro da D. Judite que tantas crianças ajudou nessa altura a nascer.Graças a ela tive um parto sem grandes complicações ao contrário do que tinha acontecido em Badajoz onde havia médicos de serviço 24h e mais condições do que na maternidade de Elvas
A minha experiência mostra que muitas vezes o querer fazer as coisas bem, mesmo sem as condições ideais, é meio caminho andado para que tudo corra pelo melhor.
Há algum tempo ouvi um dos responsáveis pela administração do Hospital de Santa Luzia afirmar que o elevado número de cesarianas praticadas na maternidade elvense era um dos factores que permitiam perceber que as coisas não estavam a correr tão bem como deveriam.
Acredito que assim seja. Mas também acredito que não deve ser muito difícil mudar isso...basta meia dúzia de pessoas quererem.
Sai caro? Talvez...mas quanto pode custar uma vida que se perde logo à nascença?
Não me parece que estas situações devam ser analisadas por esse prisma. Gasta-se tanto dinheiro neste país em coisas que poderão ser consideradas bem menos necessárias que uma maternidade que apenas faz em média 200 e tal partos por ano.
Só que esses 200 e tal partos são numa zona do interior do Alentejo, com graves problemas a nível económico e por conseguinte social e com a agravante da desertificação humana ser cada vez mais acentuada. Elvas tem realmente Badajoz a poucos kilómetros...mas valerá a pena mandar as elvenses e claro as campomaiorenses e todas as outras utentes que em caso da maternidade de Elvas estar a funcionar poderiam ser para lá encaminhadas, para uma maternidade que quer se queira quer não fica noutro país?
Sou a favor da manutenção da maternidade em Elvas. Sou a favor de que se estudem formas de melhorar os serviços prestados e que se alargue o seu raio de acção.
Onde nascem as crianças de Borba ou Vila Viçosa? Em Évora? Porque não em Elvas se até fica mais perto e mais acessível?
Há concerteza alguma maneira de manter a maternidade Mariana Martins em funcionamento...basta que alguém queira.
Foi nessa maternidade que ,25 anos depois da minha má experiência em Badajoz, nasceu o meu primeiro neto.
Foi cesariana, não porque fosse mais fácil mas porque era a única solução. O tempo já tinha acabado, o bebé mais uma vez era grande e não havia qualquer dilatação.
Correu bem, o médico marcou o dia e hora e a equipa necessária estava a postos e, em poucos minutos tudo estava resolvido.
Sem nervosismos desnecessários...sem viagens incómodas para a parturiente e para os familiares.
Se nada for alterado...se um dia a minha filha resolver ter mais um filho...a história pode repetir-se... só que ao contrário.
Espero sinceramente que com melhores condições do que eu tive quando ela nasceu...em Badajoz.
sábado, abril 01, 2006


Esta camisola ajuda a salvar vidas...e custa apenas 19€90.
Saiba tudo em:

http://ftbc.lanidor.com/nacional.asp

Para quem tiver "preguiça" aqui fica um pouco da história desta iniciativa:

O Fashion Targets Breast Cancer é uma iniciativa internacional do Council of Fashion Designers of América (CFDA), uma resposta…um grito…da indústria de moda norte americana ao impacto devastador de uma doença – O Cancro da Mama.
O pioneiro desta iniciativa foi o estilista Ralph Lauren que, a pedido da sua amiga Nina Hyde (colunista do jornal The Washington Post e vítima de cancro da mama), criou um símbolo simples e atractivo que depressa passou a ser uma representação simbólica da luta contra o Cancro da Mama.
Estávamos em 1994 quando no decorrer da New York Fashion Week, várias modelos internacionais desfilavam na passerelle com uma t-shirt diferente, ao centro estava um alvo…assim nasceu o Fashion Targets Breast Cancer.A partir deste momento CFDA Foundation – a divisão filantrópica do Council of Fashion Designers of America, que representa mais de 250 estilistas norte americanos, está empenhada em responder ao apelo de ajudar as mulheres vítimas de Cancro da Mama e às suas famílias.
O Mundo da Moda une-se por uma causa!
São muitas as iniciativas realizadas um pouco por todo o Mundo – ajudar as mulheres às quais foi diagnosticado o Cancro da Mama, divulgar informação credível e actual, promover programas de sensibilização e educação das populações, chegando desta forma a um maior número de mulheres possível, nomeadamente em regiões onde as populações são mais desfavorecidas e às quais dificilmente chega a informação, assim como formas de diagnóstico.Esta campanha é já considerada a mais bem sucedida campanha de informação e angariação de fiundos na luta contra o cancro da mama.

Sabia Que:·

Há 4500 novos casos do cancro da mama por ano em Portugal·

Uma em cada 12 mulheres portuguesas vai desenvolver cancro da mama·

90% dos cancros da mama são curáveis se forem detectados a tempo.

As receitas obtidas com a venda deste projecto revertem unicamente para as acções desenvolvidas pela Associação Laço na luta contra o cancro da mama.

A Laço http://www.laco.pt/, é um a associação de voluntariado fundada em 2000, cujo objectivo é lutar contra o cancro da mama em Portugal.A Laço, quer ter um impacto significativo na melhoria da prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama em Portugal.
A Laço apoia o Programa Nacional de Rastreio do Cancro da Mama da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Este programa permite diagnosticar precocemente o cancro da mama e salvar um número incalculável de vidas.
Até agora, em Portugal, mais de 300 mil mulheres fizeram mamografias gratuitas nas 3 unidades fixas, ou nas 18 unidades móveis, em 9 distritos do país.
Mesmo assim, 75% das mulheres na idade de maior risco – entre 45 e 69 anos – ainda não têm acesso ao Programa Nacional de Rastreio.
Números da campanha:
Vendeu mais de $100 milhões de merchandise;
Angariou e distribuiu mais de $40 milhões a organizações não lucrativas de luta contra o cancro da mama em 12 países diferentes;
Activamente e continuadamente presente em 12 países em 5 continentes com uma população conjunta de mais de 1 bilião de pessoas.

Moda e Solidariedade

Com o logo e nome criados por Ralph Lauren esta t-shirt é um must have desta estação, uma compra trendy e solidária!
É a t-shirt mais conhecida em todo o mundo por ser usada por dezenas de estrelas da música ao cinema.
Em Portugal, muitas são as figuras nacionais que se associaram a esta campanha – Fátima Lopes, Astrid Werdnig, Bárbara Guimarães, Mariza, Ana Isabel, Soraia Chaves e Sofia Carvalho dão a cara numa mega campanha de publicidade.

Blogues da Minha Filha

Seguidores

Arquivo do blogue